A opção por projetos de casas com telhado embutido é uma forte tendência nos dias de hoje, adotada por quem busca modernidade, praticidade e dependendo do sistema adotado, também economia. Pensando nisso separamos algumas das alternativas atuais mais utilizadas pelos arquitetos e engenheiros.
Cobertura com telhas
A solução mais adotada por quem quer evitar o telhado aparente é cobrir a laje com uma telha que necessita pouca inclinação.
Por ficar escondida da fachada da casa, utiliza-se geralmente a telha de fibrocimento, por exemplo, a telha Brasilite, que é a uma opção bastante econômica. O sistema oferece um bom conforto térmico, e pode ser reforçado com a aplicação de um isolante térmico. Esta opção requer a construção de muretas mais altas sobre a laje (platibandas).
A telha também pode ser metálica, que tem a inclinação mínima menor em relação à de fibrocimento. É importante utilizar telhas metálicas tipo sanduíche que possuem uma camada intermediária de isopor para melhor o conforto térmico.
Veja a execução de um telhado embutido no vídeo:
Laje impermeabilizada
A cobertura da casa com a laje exposta ao tempo, requer alguns cuidados. A impermeabilização requer atenção especial, podendo ser feita com a aplicação de um produto impermeabilizante, por exemplo Vedacit, ou com manta asfáltica que é um pouco mais cara mas tem maior eficiência.
Outro ponto importante da cobertura sem telhado é o conforto térmico. Como a laje fica exposta será necessária a aplicação de uma camada de isolante térmico, como por exemplo, argila expandida. A especificação dos materiais e camadas a serem utilizados deve partir do projeto executivo desenvolvido por profissional habilitado.
As principais vantagens deste sistema são a possibilidade de utilizar a laje como varanda ou solário e a possibilidade de utilizar platibandas de baixa altura (muretinhas em cima da laje) que permite uma aparência mais “leve” para as lajes.
Telhado verde
O conceito do telhado verde é fazer da laje um jardim. O sistema funciona como um “grande vaso”, que pode receber gramas, arbustos e até árvores de pequeno porte.
No mercado existem muitas soluções diferentes de telhados verdes, e cada uma necessita de uma altura diferente de platibanda, para conter o sistema.
Tem como vantagem ser um sistema ecológico, pois as plantas servem como agente de dispersão de calor, habitat de insetos borboletas e pássaros, e são capazes de reduzir a poluição, como pode ser visto nessa matéria publicada pela Exame.
As esquadrias representam um alto custo em relação ao total da obra. Desta maneira, um bom projeto de arquitetura deve orientar quanto aos tipos de esquadrias a serem utilizados em seu projeto residencial. Listamos os tipos de esquadrias mais utilizadas no setor:
Alumínio
Líder de mercado no segmento. Indicada para zonas urbanas, rurais ou litorâneas. Sua instalação requer a colocação de um contramarco, contorno a ser instalado no vão onde será colocada a esquadria. Oferece uma grande variedade de cores em seu acabamento. É de fácil e simples manutenção.
Aço
A palavra aço nos remete a força e resistência. A esquadria de aço é um elemento forte e marcante no ambiente. Se bem utilizada, valoriza a residência e permite a aplicação de cores e escovação.
Indicada para zonas urbanas e rurais. Exige manutenção periódica.
PVC
A menina dos olhos no segmento de esquadrias, pois oferece um material leve, seguro, com ótimo isolamento térmico e acústico além de e não favorecer o aparecimento de manchas, ferrugem e absorção de poeira.
Sua desvantagem fica pela gama de cores que ainda não oferece muita variação de tons. De fácil instalação e manutenção é indicada para zonas urbanas, rurais e litorâneas.
Madeira
A esquadria de madeira garante o charme e a elegância tornando o ambiente aconchegante. Pode ser utilizada em zonas urbanas, rurais e litorâneas.
Esse tipo de esquadria é um ótimo isolante térmico, mas requer alguns cuidados de qual material utilizar de acordo com o ambiente.
Permite ótimas opções do estilo moderno ao rústico e requer uma fabricação e manutenção especializada.
Para especificar a melhor esquadria para sua residência, o arquiteto deve levar em consideração fatores como estilo da casa pretendida pelo proprietário, o clima, espaço do ambiente, grau de poluição sonora, intensidade dos ventos, disponibilidade de recursos financeiros, entre outros fatores.
Saber qual dos métodos construtivos adotar na estrutura de uma casa um importante passo. Para isso, é necessário considerar a topografia, o projeto de arquitetura, o tipo de solo entre outros fatores.
A definição do sistema construtivo deve vir de um projeto técnico, porém saber a diferença entre alvenaria estrutural e convencional é fundamental para que o proprietário possa participar ativamente desta escolha.
Pensando nisso preparamos uma comparação entre os dois sistemas construtivos mais comuns.
Concreto armado
É o método construtivo mais adotado no Brasil para obras residenciais. Funciona como um “esqueleto” formado a partir da combinação de pilares, lajes e vigas.
As paredes servem apenas como fechamento e separação de ambientes. Todo o peso é absorvido pelo sistema pilares, lajes e vigas. Dessa forma. pode-se dizer que as paredes não possuem função estrutural.
Um ponto forte é que não há restrição quanto às medidas do projeto, o que permite maior liberdade criativa. Também não há limites para futuras reformas, e podem ser especificadas esquadrias fora do tamanho padrão.
Como ponto fraco, este método possui um tempo de execução um pouco maior e um custo mais elevado em comparação com o sistema de alvenaria estrutural.
Alvenaria estrutural
A principal característica deste sistema é que todas as paredes têm a função de suportar o peso da laje ou da cobertura. Não há pilares e vigas, a estrutura é formada pelas paredes e lajes.
Desta forma a boa execução das paredes é fundamental. Deve-se ao máximo evitar cortes nos blocos, e por isso este sistema é chamado de racionalizado.
A racionalização está em evitar medidas de paredes fora do padrão dos blocos. A hidráulica e elétrica devem ser executadas junto com o assentamento dos blocos para evitar cortes futuros.
A alvenaria pode ser feita de blocos de concreto estruturais ou de blocos cerâmicos estruturais. Os blocos cerâmicos possuem peso menor, o que aumenta a velocidade da execução, e também possibilitam um conforto térmico 3 vezes melhor do que os blocos de concreto.
Principal vantagem:
menor tempo e custo de execução em relação ao concreto armado.
Desvantagens:
não permite reformas futuras;
requer mão de obra especializada;
não permite portas e janelas fora do padrão;
não pode ser utilizado em qualquer tipo de projeto, pois as possibilidades são limitadas ao padrão dos blocos.
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